domingo, 29 de novembro de 2015


Manifestação na Liberdade pede Natal de paz para os animais

Números mostram sobre a enorme mortandade de animais nessa época

Animais são mortos o ano inteiro para serem transformados em alimentos sem que sejam considerados os seus direitos como seres sencientes que são. Com as festas de final de ano, a comilança é exacerbada e muito mais animais são massacrados. E o espírito propagado de celebração de um Natal feliz com familiares e amigos, a paz, o amor, tudo é traduzido com animais mortos sobre as mesas.  

Para trabalhar com esse tema, o grupo Frente Animalista Unida (FAU) realizou no sábado, 28, sua última intervenção do ano, próximo à Estação Liberdade do Metrô.
Participantes distribuíram DVDs sobre veganismo, folhetos divulgando receitas salgadas e doces sem ingredientes de origem animal, sobre os impactos da produção da carne no meio ambiente, além de falas de ativistas em um megafone.

Ganharam versões favoráveis aos animais e foram cantadas algumas vezes, as músicas Jingle Bells (Johne Castro); De Novo é Natal (Eline Bélier e Annita Revi) e Noite Feliz (Magali Fortes), além de terem sido proferidas palavras de ordem tais como: Por um Natal Decente, Não coma um inocente; Na minha ceia de Natal não tem cadáver de animal; Em nossa ceia natalina, não entra a carnificina; Vou pedir um obséquio, não devore o Presépio; Para ter um bom Natal não devore um animal; Tá na hora de acordar, Tá na hora de amar. Uma ceia de Natal invertida foi montada, onde os corpos eram de humanos no lugar dos animais, para sensibilizar sobre a necessidade de nos colocarmos no lugar do outro.



“São mortos 100 milhões de perus em todo o mundo, para servir a festa que celebra a vida”, discursou Sergio Levy, do Grupo FAU. E a indignação, além do fato das aves perderem as suas vidas, também se dá por conta de todo o sofrimento por que passaram antes de terem as suas gargantas cortadas e de serem jogadas em um tanque de água fervente.

Conforme pesquisou o ativista, nessa época do ano são mortos no Brasil 8,5 milhões de bois; 8,5 milhões de porcos; 1,4 bilhões de frangos, além de um número imensurável de peixes.

“Não podemos celebrar a vida com sangue de inocentes, mas as pessoas estão alienadas dessa realidade, ou preferem não enxergar, fingir que não é com elas”, disse Levy em sua fala. “Animais não existem para nos servirem de alimentos ou qualquer outra coisa que não seja o propósito de suas vidas”, reforçou.



O Grupo FAU existe há um ano e vem realizando intervenções mensais na Liberdade, sempre levando um tema para sensibilizar os transeuntes. “Nós vamos continuar as atividades no próximo ano, sempre aqui na Liberdade, no último sábado de cada mês”, lembrou uma das coordenadoras do Grupo FAU, Annita Revi, que discursou no evento em prol da inclusão dos animais na esfera da ética e do respeito e pela adesão ao veganismo.

Jingle Bells

Jingle Bells, Jingle Bells, vamos celebrar
O Natal sem matar, amigos animais
Jingle Bells, Jingle Bells, vamos festejar
O Natal e deixar, os animais em paz
Hoje a noite é bela, juntos eu e eles
Vamos celebrar,  um mundo de paz
Ao tocar o sino, sino pequenino,
Vamos festejar,  sem animais matar.




Ana Maria Machado
29\11\2015



segunda-feira, 23 de novembro de 2015

   Aplicativo lançado visa otimizar ativismo pró animais
                       Expectativa é reunir 200 mil pessoas em 2016
Aplicativo 
Entrou em funcionamento o APP LibertAÇÃO que passa a contribuir com as ações voltadas aos animais. Essa nova ferramenta possibilita a divulgação em tempo real de tudo que se relaciona à causa, entre notícias, protestos, denúncias, petições, eventos, produtos veganos, e contribuições a favor dos animais.

Disponível em Android, o aplicativo é gratuito e para obtê-lo basta entrar no Google Play e pesquisar por “Libertação”. Em seguida aparecerá esse porquinho verde indignado e então é só instalar o aplicativo, que estará em constante atualização visando sua efetividade. Em breve deverá ser criada uma versão para IOS e Windows Phone.

Após sua instalação será possível informar-se sobre tudo que envolve questões relativas aos animais. E para publicar eventos e ações em geral, deve-se clicar nos três pontos do lado superior direito do APP aberto, inserir os dados completos, a foto (na barra preta), e enviar.

“Trata-se do primeiro aplicativo vegano 100% voltado ao ativismo e ações veganas”, disse o mentor da proposta, Daniel Dan. De acordo com ele, o aplicativo difere de todos os outros porque vai muito além de um cadastro de eventos e ações veganas.

O objetivo, conforme explica, é o de “viralizar” todas as ações pelos animais, permitindo que a velocidade da informação traga mais ativistas para protestos, mais assinaturas em petições, eventos veganos mais cheios, contribuições para ONGs alcançando o objetivo em dias/semanas e não meses, além da aproximação de protetores com o veganismo.

“Imagine 200 mil ativistas recebendo um alerta no celular de que precisam assinar determinada petição, ou mandar e-mails e mensagens para o gabinete de um político, ou serem notificados, por região, de um protesto que vai ser realizado”, exemplificou. Dessa maneira, de acordo com Daniel, vai aumentar o envolvimento nas ações divulgadas, já que prevê um alcance de até 95%, ao invés dos 5% do alcance dos avisos postados no facebook, por exemplo.

Eventos publicados - Ao entrar em funcionamento, os primeiros eventos informados por participantes foram a Mostra Animal, no RJ, no final de semana; A Semana Terráqueos de 23 a 29/11; Manifestação pelo reconhecimento dos animais como seres sencientes, no dia 29, às 16h, na Praia do Arpoador, Veganic em Goiânia, dia 05/12, uma petição contra o massacre de leões e uma petição do grupo Tropa de Resgate.

Desde o lançamento, no último dia 19/11/2015, 530 pessoas já instalaram o LibertAÇÃO.

Ana Maria Machado
23/11/2015


segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Fim de semana teve ativismo pelos 

animais

Ativismo em frente ao MASP


Em São Paulo, em frente ao MASP, das 14h às 18h do domingo, (dia 1\11\2015), ativistas distribuíram panfletos explicando sobre o veganismo, além de proporcionar a degustação de salgados e bolo feitos sem nenhum ingrediente de origem animal.

O evento foi organizado pela ativista Laura Kim, que buscou os patrocínios para a impressão dos folhetos e para oferecer a degustação. “Fui convidada para dar aula de culinária vegan em Vitória, no Espírito Santo, no dia 31, e então pensei que seria importante realizar também um ato em São Paulo, aproveitando o movimento de domingo da Avenida Paulista”, disse.

O estudante do ensino médio, Lucas Murched, que estava em frente ao MASP, recebeu um folheto e comentou que ficou sabendo há três anos que uma amiga era vegetariana. Essa foi a primeira vez que ele entrou em contato com o assunto. “Minha amiga me convidou para comer na casa dela algumas vezes e não tinha nada de carne”, disse o jovem. Ele degustou um salgado e elogiou.

A recém formada em medicina, Mariana Facchini, que também passou pelo local, disse que ficou seis meses sem comer carne, mas que tem problemas com anemia, e por isso voltou a comer peixe e frango, mas evita as carnes vermelhas. Essas e outras pessoas que se interessaram em parar para conversar e apresentar suas dúvidas, receberam orientações dos ativistas, na medida do possível. 

VEDDAS – A ONG VEDDAS - Vegetarianismo Ético Defesa dos Direitos Animais e Sociedade programou algumas atividades em alusão à data, como a proposta do seu Grupo de Teatro voltado à temática da exploração animal de sair fazendo intervenções na Avenida Paulista desde a Praça Oswaldo Cruz, até o Center 3, a partir das 16h.

Estava chovendo bastante no horário e por esse motivo não foi possível realizar o trajeto. “Devido à chuva fomos para dentro dos trens do Metrô e realizamos as intervenções por mais de 1h30”, comentou a coordenadora, Chris Cordovil. O pic nic vegano programado para o Ibirapuera também foi realizado em local coberto. Também estava presente na Avenida Paulista, a partir das 18h, O VEDDAS CARTE, que desde 2010 exibe vídeos tendo como slogan “A Verdade sem Cortes”. O VEDDAS também preparou eventos para Araraquara, Sorocaba e Ribeirão Preto, onde possui núcleos.

Go Vegan – O Grupo Frente Animalista Unida (FAU) realizou mais um evento de conscientização sobre a ética aos animais, no sábado, 31, próximo à estação Liberdade do Metrô. Participaram cerca de 60 ativistas para trabalhar com o tema - “Animais não- humanos, vitimas de uma sociedade violenta!”. Além dos discursos e distribuição de folhetos foi realizada performance animalista ao som da música da Banda Pink Floyd: Another brick in the wall.

Grupo FAU
Manaus - Outras localidades brasileiras realizaram eventos para lembrar o Dia Mundial Vegan como o Piquenique Veganic, organizado pelo grupo VEGetariANOS, no Parque Jefferson Peres, no Centro de Manaus, com o objetivo de compartilhar experiências e receitas. Cada participante levou um prato sem nenhum produto de origem animal e entre as especialidades estavam: pão com patê vegano, bolo de castanha e de laranja, bolinhos de batata com legumes e suco verde. (New.D24.com).

Dia Mundial Vegano - O dia 1º de novembro é considerado o Dia Mundial do Veganismo (World Vegan Day) e foi instituído em 1994, quando a Vegan Society da Inglaterra completava os seus 50 anos de criação. Portanto, o Dia Mundial Vegano é comemorado há 21 anos e sua criação é atribuída à ativista Louise Wallis.

Embora a data não seja conhecida pela maioria da população brasileira, aqui, e em outros países onde há comunidades de veganos, a data é lembrada com o objetivo de propagar a proposta de abolição do uso de animais em todos os campos onde ele acontece.

                                
                                      Garotas conversam com ativista e degustam salgado vegano
Debatendo o conteúdo do folheto
Grupo de Teatro VEDDAS

02\11\2015
Ana Maria Machado