quinta-feira, 3 de novembro de 2016

      Animais também são lembrados no Dia dos Mortos  

Ativistas veganos fizeram um cortejo na Avenida Paulista em homenagem aos milhares de animais mortos todos os dias 


Ativistas do Grupo Abolicionista e Proteção – GAP realizaram um cortejo na Avenida Paulista ontem (1) para mostrar o  luto pelos milhares de animais assassinados todos os dias pela indústria da carne, entre outros setores que usam, exploram e matam animais.

Após a concentração no MASP, os manifestantes portando cartazes percorreram trechos da Avenida nos dois sentidos, com o objetivo de sensibilizar os transeuntes sobre o holocausto que os animais passam e incentivar  a ética aos animais. Devido ao feriado do Dia de Finados  a Avenida estava fechada para os carros e tomada pela população.           

Taís Moura participou do cortejo e achou que esse protesto silencioso, em que os participantes, em sua maioria vestiam preto, chamou muito a atenção. “As pessoas observavam e muita gente parou para ler os cartazes e tirar fotos”, declarou. Taís tornou-se vegana há três anos e disse que a transição começou quando ela assistiu ao documentário “A Carne é Fraca”, do Instituto Nina Rosa. “Depois disso começei a ler e me informar e também assisti o filme “Terráqueos”.

Holocausto Animal – Segundo dados da FAU/ONU – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, são criados e abatidos cerca de 70 bilhões de animais a cada ano para a produção de carnes, laticínios e ovos.  O Brasil ocupa o terceiro lugar, ficando atrás somente da China e Estados Unidos e mata anualmente cerca de 5,5 bilhões de animais, 10 mil a cada minuto. Nesse número não estão computados os peixes capturados e abatidos diariamente pela indústria da pesca.



Além do impacto na vida de seres sencientes e que possuem o direito de não serem considerados mercadorias, a   criação de animais para consumo causa enormes impactos ambientais comprometendo o futuro da vida no planeta. 

Todas as informações sobre os impactos na vida dos animais e no meio ambiente estão disponíveis para as pessoas buscarem se conscientizar e mudar. 


Taís Moura