Realizado ativismo de impacto pelos direitos animais no
centro de São Paulo
Pessoas foram às
lágrimas ao se depararem com ativistas do Grupo VEDDAS – Vegetarianismo Ético Defesa
dos Direitos Animais e Sociedade - segurando animais mortos, em uma ação
realizada na última sexta-feira (11) e sábado (12) no Viaduto do Chá, centro de
São Paulo, das 12h às 15h.
Foi o caso da
fisioterapeuta Fabiana Costa Muline, 22, que comentou Já ter ficado bem
incomodada quando do acidente com os porcos do rodoanel e que agora se deparava
com essa cena. “Eles também são seres iguais a gente”, disse chorando, e também
muito sensibilizada com as falas sobre o uso dos animais na atualidade e o que
acontece a eles.
A técnica de
enfermagem, Silvia Almeida Santos, 46, foi outra que ficou bastante emocionada.
“Nunca tinha visto uma campanha assim. Uma coisa é a gente ver na TV algo
sobre animais, outra é ver assim, de perto”, declarou. “Eu fiquei tão
impressionada, mas tem gente que está passando direto sem se importar com nada”,
reparou. Silvia já tinha a orientação de diminuir a carne por conta de saúde,
já que fez uma colectomia, e agora ficou motivada pelos animais.
O coordenador da ONG, George Guimarães, enfatizou que a ação tem o objetivo de convidar o público a fazer uma reflexão.
Os corpos dos animais foram obtidos do descarte da indústria de exploração animal, como cabeças de porco, cabeça de um bovino e de um peixe grande, vítimas do atual modo de vida alimentar. “São 70 bilhões de animais mortos a cada ano no mundo para alimentação e isso é aceito pela sociedade”, lembrou George.
Vítimas da moda (peles); vítimas da ciência
(experimentação animal), vítimas de rinha; vítimas da religião, do abandono; vítimas
do tráfico de animais e do desmatamento, também estavam representadas.
Os ativistas repetiram
em coro, algumas vezes que: Animais não produtos, Animais não são objetos, Animais
não são mercadorias. E, O que queremos? Libertação Animal; Quando? Agora; Vamos
lutar por eles? Sim. Foram distribuídos folhetos sobre veganismo e orientações e conversas com as pessoas interessadas.
O ato é realizado há
sete anos e lembra o Dia Internacional dos
Direitos Animais (DIDA), comemorado em 10 de dezembro.
15\12\2015
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