quarta-feira, 26 de julho de 2017

Animais continuarão a ser usados como cobaias no ensino

Governador Geraldo Alckmin vetou o PL 706 que restringiria uso de animais

Mesmo não se tratando de uma lei abrangente, pois apenas restringiria o uso de animais em atividades de ensino, mas não em pesquisas científicas, a proposta aprovada por unanimidade na Assembléia Legislativa no dia 22 de junho/17, o PL 706, de autoria do Deputado Feliciano Filho, não foi sancionada pelo governador.

Permanece a visão estreita e antiética de que animais podem ser usados e abusados como um recurso didático nas faculdades de medicina e veterinária, biologia, odontologia, psicologia, enfermagem, entre outras instituições, mesmo o Brasil tendo leis que teoricamente protegeriam os animais, mas que não os protege na prática.

As universidades estaduais (USP, Unicamp, Unesp e Esalq),  não se dispõem a mudar o atual estado de coisas,  com o bordão de que não dá para formar os profissionais da área da Saúde sem utilizar animais.

Não querem saber que universidades médicas dos Estados Unidos e Canadá já não usam mais cobaias no ensino. E nem se importam de que aqui mesmo no Brasil, a Faculdade de Medicina do ABC não utiliza mais cobaias há dez anos e tem sido bem sucedida.

São exemplos de procedimentos realizados nos animais, conforme explicado na justificativa da lei, a retirada de material biológico, estudo de anatomia, respostas bioquímicas, fisiológicas ou comportamentais a determinados estímulos, bem como treinamento de habilidades e técnicas cirúrgicas.
De acordo com o Deputado Feliciano, em entrevista ao site ANDA, existe método alternativo para todos os procedimentos empregados no ensino, como simuladores em 3D, vídeos, bonecos que sangram. “Os alunos também ganham, já que para muitos deles é muito difícil ver os animais terem suas vidas interrompidas. Além disso, os métodos substitutivos permitem que os estudantes treinem muito mais vezes cada procedimento, adquirindo dessa forma muito mais habilidade”.


Conheça a integra da lei que foi vetada aqui

domingo, 16 de julho de 2017



No Paraná 72 tartarugas são mortas por não serem da fauna brasileira
Animais eram originários dos Estados Unidos e estavam em Centro de Triagem que foi fechado
Devido ao encerramento das atividades do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), localizado em Tijucas do Sul, cidade na Região Metropolitana de Curitiba, os 200 animais que lá estavam precisaram ser transferidos.
As tartarugas, por serem espécies exóticas, não podem ser devolvidas à natureza e moravam no local. Com o fechamento, os responsáveis não fizeram, por exemplo, esforços para que os animais retornassem ao país de origem, ou quem sabe para algum santuário. Simplesmente foram mortas.
Muito mais fácil tirar a vida de animais tão fabulosos ao invés de buscar alternativas para mantê-los vivos.
As tartarugas não foram tiradas da natureza e nem vieram ao Brasil por vontade própria. Elas foram vítimas todo o tempo, tanto de quem as trouxe como daqueles que as mataram.
O trabalho do Centro era receber animais apreendidos por órgãos ambientais, ou vítimas de atropelamentos, maus-tratos, e verificar suas condições para tratamento e posterior reintrodução à natureza.
Gerenciado pela Pontificia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) em parceria com o IBAMA, a instituição alegou falta de recursos para a continuidade do trabalho.
As explicações para as mortes falam em questões técnicas como a do diretor-executivo da Sociedade de Pesquisa em Vida "Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), Clóvis Borges. “O sacrifício de animais”, disse, “é uma medida comum nesses casos. Muitas vezes a existência de plantéis de espécies exóticas sem destinação acaba tendo como encaminhamento técnico o ‘esforço de eutanásia’, para não liberar esses animais na natureza e nem passar para pessoas que possam fazer essa soltura.
Animais que não são do bioma podem causar desequilíbrio nos ecossistemas, mas a morte não deveria ser considerada uma opção para esses casos e sim atitudes mais éticas com as outras espécies.

Holocausto: Além de casos como esse, há que se lembrar continuamente  que nossa civilização mata mais de 70 bilhões de animais por ano destinados à alimentação, sem computar nesses números os peixes.  

Fontes: Jornal do Oeste, do Paraná e Agencia de Notícias dos Direitos Animais - ANDA 

domingo, 19 de março de 2017

Carne fraca: operação revela venda de carne podre e vencida


Na última sexta-feira (17/03/2017)  foi divulgada a operação realizada pela Polícia Federal no país. Chamada Carne Fraca, a ação conta com o apoio de 1.100 militares que estão nas ruas para cumprir centenas de mandatos de prisão em seis estados do país, além do Distrito Federal. A operação é fruto de dois anos de investigações sobre uma quadrilha envolvida em venda de carne de forma irregular e ilegal.

segunda-feira, 13 de março de 2017

Não matem os macacos

Não matem os macacos! Eles são aliados da saúde no combate à Febre Amarela

    Esses animais têm papel fundamental na vigilância da doença. Quem é responsável pela transmissão de febre amarela em humanos é um mosquito
    01“Eles servem como anjos da guarda, como sentinelas da ocorrência da Febre Amarela”, explica Renato Alves, gerente de vigilância das Doenças de Transmissão Vetorial, do Ministério da Saúde. Esse é um alerta para que a população não mate os macacos, principalmente em regiões onde há incidência da Febre Amarela em humanos. Os macacos não são responsáveis pela transmissão, muito pelo contrário: esses animais servem como guias para a elaboração de ações de prevenção. A doença é transmitida por mosquito.  
    “É importante que a gente mantenha esses animais sadios e dentro do seu ambiente natural, porque a detecção da morte de um macaco, que potencialmente está doente de Febre Amarela, pode nos dar tempo para adotar medidas de controle para evitar doença em seres humanos”, defende o Gerente de vigilância das Doenças de Transmissão Vetorial.
    A Febre Amarela é uma doença que se mantém no ambiente, em um ciclo silvestre, e é transmitida por mosquitos. O macaco é importante, pois serve como indicador da presença do vírus em determinada região. É o que também defende o pesquisador e presidente da Sociedade Brasileira de Primatologia (SBP), Danilo Simonini Teixeira. “Esses animais estão sendo mortos por conta de medo da população humana em relação à transmissão do vírus, e isso não ocorre. Se você mata os animais, vai haver um prejuízo, pois a vigilância não vai ser feita por conta do óbito daquele animal por uma pessoa”.
    Além disso, matar animais é considerado crime ambiental pelo Art. 29 da Lei n° 9.605/98. “Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida”, pode gerar pena de seis meses a um ano de detenção, mais multa. No bioma da Mata Atlântica, onde incide a doença, encontram-se primatas ameaçados de extinção, entre eles, o Bugio, o Macaco-prego-de-crista, além do Muriqui do sul e do norte.
    “É importante que a população tenha plena consciência de que os macacos não são responsáveis pela existência do vírus e nem por sua transmissão a humanos. Eles precisam ser protegidos. A morte desses animais traz enorme desequilíbrio ambiental, que não pode ser agravado pela ação do homem”, ressalta o diretor de Conservação e Manejo de Espécies do Ministério do Meio Ambiente, Ugo Vercillo. O vírus da febre amarela silvestre é transmitido por mosquitos (gêneros Haemagogus e Sabethes).
     Caso a população encontre macacos mortos ou doentes, deve informar o mais rapidamente o Serviço de Saúde do município ou do estado onde vive ou pelo número de telefone 136.  Uma vez identificados os eventos, o serviço de saúde avalia se ainda há a possibilidade de coleta de amostra para laboratório, se além desse animal que foi encontrado existem outros, se as populações de primatas da região ainda são visíveis e estão integrados, se foi uma morte isolada, ou se de fato é uma ocorrência que atingiu o maior número de primatas. Então o cidadão que estiver, por exemplo, em uma atividade de lazer ou trabalho na mata, e encontre o indício ou um macaco morto, deve avisar o mais rápido possível o serviço de saúde que vai tomar as medidas necessárias de vigilância de controle.
    Além disso, é possível denunciar a matança ou maus tratos de macacos pela Linha verde do Ibama (0800 61 8080). Na denúncia, podem ser encaminhadas fotos e vídeos que auxiliem na identificação do crime e de quem o cometeu, através do e-mail linhaverde.sede@ibama.gov.br.
    Fonte Blog da Saúde -  do Ministério da Saúde (Aline Czezacki), 

    quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017




    Hospital móvel para realizar castrações e 

    atendimentos veterinários entra em operação

    Começa a funcionar no sábado (11) o Vet Móvel, um ônibus adaptado para educação comunitária e atendimento veterinário. O espaço do ônibus tem ambulatório, esterilização, centro cirúrgico e salas para pré e pós-operatório. A atividade será realizada por meio das parcerias entre a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP com o Instituto Meio Ambiente e Proteção Animal – Mapaa, ONG voltada ao resgate de animais, adoção consciente e terapia assistida.

    O primeiro ponto a receber o projeto será o CEU Feitiço da Vila na Zona Sul. O mutirão terá orientação aos moradores e castração de cães e gatos previamente agendados.

    O investimento no hospital móvel em um ônibus foi possível graças à campanha realizada no kickante que arrecadou R$ 35.315,00 para os equipamentos a serem instalados, pois o ônibus já havia sido conseguido pelo MAPAA.

    Castrações serão feitas durante todo o ano nos locais mais carentes da cidade de São Paulo, com objetivo de diminuir a problemática do abandono de animais. A iniciativa visa um trabalho educativo com a sociedade, além do atendimento veterinário.

    A universidade tem o objetivo de desenvolver indicadores inéditos que permitam avaliar os efeitos de campanhas educativas e de castração a longo prazo.
    Fundado em 2011, a ONG realiza o seu trabalho por meio de doações recebidas.

    O Hospital ficará no local de 11 a 18/2, das 9h às 17h.
    Rua Feitiço da Vila, 399 Chácara Santa Maria.


    Conheça o trabalho da ONG www.mapaa.org.br.

    Fonte: Revista da Folha e site MAPAA