Animais continuarão a ser usados como cobaias no ensino
Governador
Geraldo Alckmin vetou o PL 706 que restringiria uso de animais
Permanece a visão estreita e
antiética de que animais podem ser usados e abusados como um recurso didático nas
faculdades de medicina e veterinária, biologia, odontologia, psicologia,
enfermagem, entre outras instituições, mesmo o Brasil tendo leis que
teoricamente protegeriam os animais, mas que não os protege na prática.
As universidades estaduais
(USP, Unicamp, Unesp e Esalq), não se
dispõem a mudar o atual estado de coisas, com o bordão de que não dá para formar os
profissionais da área da Saúde sem utilizar animais.
Não querem saber que universidades médicas dos Estados Unidos e Canadá já não usam
mais cobaias no ensino. E nem se importam de que aqui mesmo no Brasil, a
Faculdade de Medicina do ABC não utiliza mais cobaias há dez anos e tem sido
bem sucedida.
São exemplos de procedimentos realizados nos animais, conforme explicado na justificativa da lei, a retirada de material biológico, estudo de anatomia, respostas bioquímicas, fisiológicas ou comportamentais a determinados estímulos, bem como treinamento de habilidades e técnicas cirúrgicas.
De acordo com o Deputado Feliciano, em entrevista ao site ANDA, existe método alternativo
para todos os procedimentos empregados no ensino, como simuladores em 3D,
vídeos, bonecos que sangram. “Os alunos também ganham, já que para muitos deles
é muito difícil ver os animais terem suas vidas interrompidas. Além disso, os
métodos substitutivos permitem que os estudantes treinem muito mais vezes cada
procedimento, adquirindo dessa forma muito mais habilidade”.
Conheça a integra da lei que foi vetada aqui