Animais também são lembrados no Dia dos Mortos
Ativistas veganos fizeram um cortejo na Avenida Paulista em homenagem aos milhares de animais mortos todos os dias
Ativistas do Grupo Abolicionista e Proteção – GAP realizaram um cortejo na Avenida Paulista ontem (1) para mostrar o luto pelos milhares de animais assassinados todos os dias pela indústria da carne, entre outros setores que usam, exploram e matam animais.
Após a concentração no MASP, os manifestantes portando cartazes percorreram trechos da Avenida nos dois sentidos, com o objetivo de sensibilizar os transeuntes sobre o holocausto que os animais passam e incentivar a ética aos animais. Devido ao feriado do Dia de Finados a Avenida estava fechada para os carros e tomada pela população.
Taís Moura participou do cortejo e achou que esse protesto silencioso, em que os participantes, em sua maioria vestiam preto, chamou muito a atenção. “As pessoas observavam e muita gente parou para ler os cartazes e tirar fotos”, declarou. Taís tornou-se vegana há três anos e disse que a transição começou quando ela assistiu ao documentário “A Carne é Fraca”, do Instituto Nina Rosa. “Depois disso começei a ler e me informar e também assisti o filme “Terráqueos”.
Holocausto Animal – Segundo dados da FAU/ONU – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, são criados e abatidos cerca de 70 bilhões de animais a cada ano para a produção de carnes, laticínios e ovos. O Brasil ocupa o terceiro lugar, ficando atrás somente da China e Estados Unidos e mata anualmente cerca de 5,5 bilhões de animais, 10 mil a cada minuto. Nesse número não estão computados os peixes capturados e abatidos diariamente pela indústria da pesca.
Além do impacto na vida de seres sencientes e que possuem o direito de não serem considerados mercadorias, a criação de animais para consumo causa enormes impactos ambientais comprometendo o futuro da vida no planeta.
Todas as informações sobre os impactos na vida dos animais e no meio ambiente estão disponíveis para as pessoas buscarem se conscientizar e mudar.
Taís Moura |